<em>Autoeuropa</em> pode pagar
O Sindicato dos Metalúrgicos do Sul acusa a administração da unidade da Volkswagen em Palmela de contradizer a «máxima discrição sobre a vida interna da empresa», que sempre solicitou.
A empresa tem condições para aceitar mais um por cento
Em comunicado ontem distribuído, o sindicato acusa a administração de utilizar a chantagem como arma de negociação, porque «trazer para a comunicação social as naturais dificuldades de negociação do Caderno Reivindicativo, com a ameaça alarmista do potencial encerramento da fábrica, é uma atitude intolerável de pressão, junto dos trabalhadores, seus representantes, famílias e Estado português».
«A administração da Autoeuropa, com esta atitude, deixa cair a máscara conciliadora», acusa o sindicato.
A propósito do aumento salarial reivindicado, de 35 euros por trabalhador, que representaria um aumento médio de 3,5 por cento, o director de Recursos Humanos da Autoeuropa veio apresentar como limite os 2,5 por cento, ainda condicionado à alteração do pagamento do trabalho ao fim-de-semana. Segundo Julius von Ingelheim, citado pela Agência Lusa, os aumentos salariais têm que ser «moderados», devido à necessidade de obter, junto do grupo alemão, a fabricação de um novo modelo automóvel, para que a fábrica portuguesa mantenha a viabilidade. Preocupações semelhantes foram expressas, em uníssono, pelos ministros do Trabalho e da Economia e pelo líder do PSD, Marques Mendes.
O sindicato, contudo, recorda que «ao longo de toda a sua existência, a Autoeuropa sempre registou lucros, tendo atingido em 2004 mais de 38 milhões de euros». Ora, «apesar destes resultados positivos, a administração mantém uma posição de intransigência, quando os salários não são actualizados há dois anos».
Para a estrutura sectorial da CGTP-IN, «face à situação concreta da empresa (lucros e não actualização de salários), a administração deverá evoluir na sua posição, porque, afinal, os valores em causa são perfeitamente suportáveis» pela Autoeuropa. Relativamente ao trabalho ao sábado, «a melhor solução e a mais barata da Europa passa necessariamente pela admissão de trabalhadores, de forma a acabar com ele», defende o Sindicato dos Metalúrgicos, apelando à participação nos plenários e exortando os trabalhadores a manterem-se «unidos e determinados na defesa dos seus direitos e interesses».
«A administração da Autoeuropa, com esta atitude, deixa cair a máscara conciliadora», acusa o sindicato.
A propósito do aumento salarial reivindicado, de 35 euros por trabalhador, que representaria um aumento médio de 3,5 por cento, o director de Recursos Humanos da Autoeuropa veio apresentar como limite os 2,5 por cento, ainda condicionado à alteração do pagamento do trabalho ao fim-de-semana. Segundo Julius von Ingelheim, citado pela Agência Lusa, os aumentos salariais têm que ser «moderados», devido à necessidade de obter, junto do grupo alemão, a fabricação de um novo modelo automóvel, para que a fábrica portuguesa mantenha a viabilidade. Preocupações semelhantes foram expressas, em uníssono, pelos ministros do Trabalho e da Economia e pelo líder do PSD, Marques Mendes.
O sindicato, contudo, recorda que «ao longo de toda a sua existência, a Autoeuropa sempre registou lucros, tendo atingido em 2004 mais de 38 milhões de euros». Ora, «apesar destes resultados positivos, a administração mantém uma posição de intransigência, quando os salários não são actualizados há dois anos».
Para a estrutura sectorial da CGTP-IN, «face à situação concreta da empresa (lucros e não actualização de salários), a administração deverá evoluir na sua posição, porque, afinal, os valores em causa são perfeitamente suportáveis» pela Autoeuropa. Relativamente ao trabalho ao sábado, «a melhor solução e a mais barata da Europa passa necessariamente pela admissão de trabalhadores, de forma a acabar com ele», defende o Sindicato dos Metalúrgicos, apelando à participação nos plenários e exortando os trabalhadores a manterem-se «unidos e determinados na defesa dos seus direitos e interesses».